Eles bem que se querem demarcar (ou pelo menos tentam), mas, do facto deste ilustre criminoso ter depositado 2.000 € na conta de um árbitro assistente enquanto vice presidente do Sporting, disso meus amigos não se vão conseguir demarcar NUNCA!!!! Nós vamos continuar à espera (sentados, obviamente) pela resolução deste caso pelas entidades (in)competentes, tanto no âmbito civil como desportivo. Meanwhile...
O
líder da Juve Leo detido é conhecido na claque sportinguista como “Mustafá” e
já foi suspeito noutros processos judiciais, tendo estado no Estabelecimento
Prisional do Linhó, em Sintra. Isso mesmo é referido num vídeo dedicado a si,
publicado há menos de um mês no Facebook e no Youtube. A acompanhar as imagens
uma música onde se repete que “a minha vida é o Sporting”, que é referido ainda
como vício, paixão e família. A letra diz ainda, num tom elogioso, que
“Mustafá” é “fanático pelo que faz” e “já deu sangue pelo sporting”. “Há 20
anos que dedica o seu amor à Juve Leo”, resume a música.
Fonte: Público.
Paulo Pereira
Cristóvão e líder da Juve Leo detidos pela PJ
O ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) e antigo
vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão foi detido esta terça-feira
por elementos da Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNCT) daquela polícia,
por suspeitas de envolvimento numa rede que se dedicava ao assalto de
residências. O grupo terá roubado perto de uma dezena de habitações, causando
prejuízos que somados atingem várias centenas de milhares de euros.
A operação desta terça-feira resultou na detenção de três
pessoas, incluindo um dos líderes da Juve Leo, que, como Pereira Cristóvão,
seria responsável pela sinalização de potenciais vítimas dos roubos. Tudo era
minuciosamente planeado, com os alvos a serem escolhidos por terem objectos de
valor em casa. Alguns eram conhecidos de elementos do grupo que, para afastarem
a possibilidade de serem reconhecidos, não iam para o terreno nesse assalto.
Era, aliás, habitual os suspeitos alternarem a sua presença nos roubos.
Nem Pereira Cristóvão –
que foi vice-presidente do Sporting no mandato de Godinho Lopes, após ter sido
candidato a presidente do clube - nem os outros dois homens detidos esta
terça-feira (com idades entre os 37 e os 49 anos) terão tido intervenção
directa nos assaltos. Os três arguidos serão ouvidos esta quarta-feira à tarde
no Tribunal Central de Instrução Criminal, pelo juiz Carlos Alexandre, que
aplicará as respectivas medidas de coacção.
Este grupo, que
integrará três agentes da PSP, actuava de uma forma peculiar já que mascarava
os seus assaltos de buscas policiais. Falsificariam mandados e, por vezes, os
assaltantes apresentar-se-iam fardados para credibilizar as falsas operações.
“Os agora detidos, juntamento com outros doze suspeitos, (…) integravam uma
organização criminosa dedicada ao roubo no interior de residências, que
simulavam tratar-se de verdadeiras acções policiais para cumprimento de buscas
domiciliárias judicialmente ordenadas”, escreve a PJ num comunicado.
Esta é a segunda operação
da UNCT no âmbito desta investigação, dirigida pelo Departamento Central de
Investigação e Acção Penal, a estrutura do Ministério Público dedicada à
criminalidade violenta e altamente organizada. A primeira teve lugar em Julho
do ano passado e levou à detenção de 12 pessoas - onze homens e uma mulher, com
idades entre os 31 e os 43 anos - presumíveis autores da prática dos crimes de
associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso
de poderes e detenção de armas proibidas. Entre eles estão os três agentes da
PSP que ficaram em prisão preventiva com mais cinco elementos do grupo.
Os crimes investigados
ocorreram nos distritos de Lisboa e Setúbal, tendo em alguns dos casos sido
utilizada a violência e coacção para que as vítimas fornecessem informação
sobre os locais onde se encontravam escondidas quantias monetárias e objectos
com elevado valor.
Na operação desta terça-feira foram cumpridas oito buscas domiciliárias e
não domiciliárias, sublinhando a UNCT que foram “apreendidos relevantes
elementos de prova”. O mesmo ocorrera na primeira operação onde foram
realizadas 28 buscas.
Fonte: Público.
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